Ladrão de Diamantes (After the Sunset)

É uma produção metida a blockbuster, mas que tem pouco a oferecer ao espectador. A direção é de qualidade realmente, a fotografia também é muito experiente, a música é inusitada e de bom gosto. O roteiro é criativo, mas deixa a desejar. A realidade exibida no filme não condiz com determinados fatos cruciais. Aquele carro movido a controle remoto é muito absurdo. Ora, uma equipe armada de segurança transportando um diamante hiper-valioso iria andar num carro que pode ser totalmente controlado eletrônicamente. Claro que não. Diz-se que o filme foi inspirado num grande ladrão de diamantes, que está vivo e em liberdade. Conseguiu acumular mais de 30 milhões de dólares e hoje vive bem. A história: Depois de conseguir roubar o Napoleão II, um dos maiores diamantes do mundo, o casal responsável pelo roubo resolve se aposentar antes de serem pegos e vão viver como reis no Caribe. O vício pelo roubo o faz titubear quando fica sabendo que um transatlântico de passagem pela ilha está tranpostando um valioso diamante. Ao mesmo tempo um policial e um mafioso sugerem, separadamente, que ele assalte o único diamante que ele não conseguiu roubar, o Napoleão III. Então o filme fica interessante. O policial, agente do FBI, fica na cola do ladrão, enquanto ele estuda um jeito de invadir o transatlântico. Sua noiva já satisfeita com os lucros e determinada a não mais roubar tenta dissuadi-lo da idéia. Ele então forja uma mentira pra ela, pro policial e pro mafioso. É uma cruzeta monstra. É um filme divertido, com algumas reviravoltas e momentos de bom humor e ação. É um feliz entretenimento.

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