25.12.14

FlyBoys

A Primeira Guerra Mundial vista do ponto de vista dos aviadores Aliados. Antes mesmo dos EUA entrarem oficialmente na guerra, jovens voluntários americanos, ingleses e franceses serviram juntos no mesmo esquadrão aéreo (Lafaiete) contra as esquadrilhas da mortífera força aérea alemã. O roteiro é didático, portanto de simples assimilação. A direção é incrível, dinâmica e envolvente - especialmente nas tomadas aéreas. A fotografia é ótima e a trilha sonora agradável e condizente. Bem melhor produzido que "O Barão Vermelho" (que conta história similar pelo ponto de vista alemão) e com narrativa mais palatável. Neste filme nos emocionamos e nos envolvemos. Os efeitos especiais são ótimos e as coreografias dos combates aéreos estão muito verossímeis. É o grande trunfo do filme. As sequências aéreas são fantásticas. As manobras, o estilo de vôo, as técnicas ousadas, os acidentes... Tudo está lá pra vermos e revermos. Além disso, os esquemas e estratégias de guerra são descritos na medida certa nos dando a mais aproximada noção de como se dá uma guerra no ar.

19.12.14

O Barão Vermelho

Jovem, determinado, pouco carismático e parente da assassina brasileira Von Richstophen. Voou pela Alemanha na Primeira Guerra Mundial, derrubou mais de 80 aviões aliados, tornou-se responsável por toda força aérea alemã e foi abatido em 21 de abril de 1918 aos 25 anos. O filme é um drama que narra de forma peculiar a trajetória militar do ás Barão Vermelho, o Diablo Rojo, temido, odiado e respeitado por amigos e inimigos. Sua ascendência nobre é muito pouco mencionada mas deixa claro que parte de seus privilégios provêm disso. Torna-se um ícone alemão e é explorado como instrumento de propaganda militar e de inspiração cívica. É um filme mediano com produção modesta. Seu maior defeito é a trilha sonora insalubre - e insistente - de motivos épicos e heróicos que toca a todo instante a ponto de saturar nossos ouvidos. É repetida indiscriminadamente e ultrapassa os limites do suportável. Tem aquele tom heróico típico mas é associada a cada aparição do protagonista. Um pé-no-saco. O roteiro é bem resolvido e resume os acontecimentos no lado alemão da guerra. A fotografia é afetada pela grande quantidade de cenas com fundo artificial e os efeitos visuais realmente não convencem muito. A direção apresenta muitos pulos de continuidade e evita exibir cenas de fatos presumíveis - imagino que torna a história confusa pra certos públicos. As cenas de combate aéreo também são pouco inspiradas. O estilo do diretor não me agradou muito mas é perfeitamente aceitável. É uma história curiosa mas infelizmente contada com poucas emoções: apenas orgulho e tristeza. Nada há de inspirador, envolvente ou instigante -que seria bastante plausível posto ser a primeira guerra humana no ar. Resta-nos admirarmos a ousadia de jovens pilotos que demonstram uma maturidade atípica.

11.12.14

A Espiã

Uma cantora judia alemã de família abastada se esconde do nazismo na casa de uma família católica na Holanda. No auge da solução final, 1944, seu esconderijo é descoberto. Um plano de fuga é frustrado e toda sua família morre. Ela escapa milagrosamente e consegue ajuda de holandeses comunistas do movimento rebelde. Ela se disfarça, se faz passar por alemã (ariana) e se envolve  com um oficial da SS.

8.12.14

Happy Hour #Startup Farm

Junte-se a maior aceleradora da América Latina. Tire dúvidas, leve suas idéias e faça networking.
Informações e inscrições:

http://www.eventick.com.br/happy-hour-startup-farm-sf11bh

4.12.14

A Solução Final (Eichmann)

Eichmann foi administrador dos campos de concentração nazistas, membro oficial da SS e um dos idealizadores da "Solução Final", plano que terminaria por assassinar covardemente seis milhões de judeus, o chamado 'holocausto'. Após o fim da 2a Guerra Mundial em 1945, ele fugiu da Alemanha e foi capturado em 1960 na Argentina. Este filme é sobre o seu interrogatório realizado em Israel por um policial judeu, sobre a pressão sofrida pela família do policial por parte da sociedade judaica sedenta de vingança e sobre o senso de justiça e de responsabilidade social. É um filme lento intimista. Com trilha sonora suave, fotografia desleixada e direção dura. É, ao mesmo tempo, comovente e frio.