25.7.13

O Poderoso Chefão - Trilogia

Produzido por Nicholas Cage (aquele Cage? Não sei... ) A saga é densa. É quase uma novela. Nos moldes de literários de "Cem Anos de Solidão ", mas ambientado no século XX. A Trilogia conta a trajetória de uma personagem que, com base nos seus valores de família, conquista todo poder, glória e fortuna possível às custas de muitas vidas, de ousadia, coragem e firmeza de propósito. Controlando um império e contravenções, prostituição, bebidas, jogos e corrupção (religiosa, econômica, jurídica, legislativa, executiva, enfim, política). Estes filmes arranham todas as possibilidades de explicação histórica para compreendermos porque o mundo é o que é hoje (socialmente, economicamente e politicamente). O filme conta uma história profunda, com trilha sonora icônica e pesado sentimentalismo. Demonstra a transformação que o meio ambiente faz ao homem e o preço que se paga por cada decisão. Fabuloso!
O primeiro filme mostra Don Corleone no auge de seu poder com seus filhos jovens e rivais covardes tentando impor o novo mercado das drogas (especialmente cocaína e heroína). É uma geração do crime se impondo à velha geração. Um conflito ético do banditismo.
O segundo filme exibe duas histórias paralelas: a chegada do pequeno Vito Corleone à América e sua ascensão; e a transmissão do poder do pai ao seu filho caçula (justamente aquele que foi educado para limpar o nome da família ficando fora do mundo do crime).
O terceiro filme expõe o ápice da segunda geração Corleone, o envolvimento da máfia siciliana com o alto clero católico (inclusive na suspeitíssima morte do Papa João Paulo I, aquele que morreu com um mês de papado) e da ascensão do sobrinho - terceira geração - ao poder na organização nos fins da década de 1970. Um momento conturbado o submundo do crime, com novas facções, novas drogas, novas armas, novas leis e procedimentos...
(24.12.2011)

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