Capitão América

Uma das coisas mais tocantes nos filmes Marvel é  a participação do criador do Universo Marvel,  Stan Lee. É  possível encontrá-lo em quase todos os filmes em que figuram seus personagens. É legal observar que suas participações vêm se tornando menos discretas e muitas vezes cômicas. Aqui ele é um general com algumas falas e tudo mais. É um filme muito fidedigno e têm efeitos mirabolantes. Por ser uma personagem ultrapatriótica, nunca foi pra mim de grande comoção ou envolvimento, mas o filme tenta não enfatizar este lado (impossível!)  para centrar na idéia de superação humana. Na persistência e perseverança. Um garoto franzino e fracote torna-se um jovem alto e forte, permanecendo inabalável seu senso de justiça e força de caráter. Um general do exército nazista da facção Hidra busca fanaticamente um cubo energético capaz de controlar o poder atômico. Sendo ele mesmo o resultado de experiências anteriores com artefatos semelhantes. O cientista responsável por tal fórmula é agora colaborador do exército americano e testa seu projeto de supersoldados no frágil, porém de espírito obtuso, soldado Steve Rogers. O sucesso da experiência transforma o soldado em capitão em sua primeira missão, mas o assassinato do cientista impede a continuidade do projeto e a reprodução da experiência de sucesso que resultou no Capitão América. Ao Capitão América é imposta a função de exemplo e modelo mediático para atrair mais jovens a vida militar. Somente que quando um grande amigo seu morre em combate, ele se dá conta de poder fazer mais pelo seu país e resolve ir ao front e enfrentar o cabeça da Hydra. 

(03.08. 2011)