11.7.13

007 Os Diamantes são Eternos

A quantidade de elementos tecnopolíticos internacionais é surpreendente e assustadora. A qualidade da produção em efeitos visuais e tecnologia são uma sumidade para a época. Este filme é  de 1971, e mesmo hoje no Brasil, não dispomos do poder de criar um filme neste nível. O filme é longo e complexo. Tem uma narrativa com senso de humor agradável mas de linearidade complicada e repleta de detalhes sutis.  Percebe-se ao longo da película uma enorme variedade de merchandising em uma vitrine móvel do que há de melhor em luxo, conforto, regalias, privilégios e tudo o mais ao alcance do dinheiro ilimitado. Todos os fetiches possíveis e imagináveis especialmente relacionados ao corpo e a beleza feminina. É um retrato de uma época. O filme é comprido e o roteiro apresenta uma miríade de lugares, pessoas e situações que são difíceis de absorver numa única assistida. Sean Connery faz o 007 que passeia pela Europa e Las Vegas em busca de um comerciante de diamantes que planeja monopolizar a paz mundial chantageando governos do mundo com uma arma laser feita com diamantes instalada num satélite. É um entretenimento agradável apesar de subestimar a inteligência do telespectador com relativa frequência.

Nenhum comentário: