15.2.07

O Dia Depois de Amanhã


Filmim marromeno. Os efeitos especiais são ótimos, a fotografia é um espetáculo, mas o roteiro, a direção, a trilha sonora e tudo mais é uma excelente porcaria. Lixo megalomaníaco descarado e sem sentido. A decepção só não foi maior por que os efeitos especiais são bons mesmo. O clímax do filme é quando o presidente dos EUA fala a sua população sobre a hospitalidade dos países do terceiro mundo (blearg! Que linda hipocrisia!). O filme é um bom entretenimento, mas decepciona nos textos, na dinâmica, nos motivos, enfim, dá a impressão de que eles só tinham imagens, história que é bom, nada. As calotas polares começaram a derreter e 'O cientista'(o grande fodão visionário Prof. Jack Hall) avisa ao presidente dos EUA que o país precisa ser evacuado, como essa idéia é absurda, quase ninguém o dá ouvidos. Tornados gigantes se formam dentro de LA, uma massa d'agua invade NY e o cientista que estava em Washington resolve ir a pé encontrar seu filho que está na alojado na biblioteca pública de NY. Uma operação de evacuação é feita nos Estados do sul dos EUA enquanto nos Estados do norte recomendou-se que se alojassem em casa mesmo, pois uma super-frente fria estava chegando. Essas são umas cenas bacanas, um sopro de vento frio faz congelar instantaneamente tudo por onde passa, pessoas, animais e coisas. É um dos melhores momentos do filme. Outro momento legal é o dos tornados em LA. O que não gostei mesmo foi das explicações científicas absurdamente localizadas apenas no Hemisfério Norte, como se o mundo e suas complicações climáticas não afetassem a banda sul do planeta. Nos mapas e diagramas mostrados no filme, tudo só acontece nos EUA, na Europa e na Ásia. Na America do Sul, na África e na Oceania inexplicavelmente não há nem resquícios de cataclisma. Assista e esculhambe.
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