O Povo Contra Larry Flynt

Que filme intrigante! É um clássico dos filme de tribunal. É um filme denso e muito engraçado, por se tratar de uma história real me deixou impressionado. Larry Flynt, era gerente de uma boate de streeptease e fundou em 1974 a revista Hustler com a proposta de criar uma revista masculina mais ousada que a Playboy. Morando em Ohio teve seus primeiros problemas com a justiça. Suas publicações o deixaram milionário e passaram a ser pivô de vários processos envolvendo pessoas públicas dos EUA. Políticos e religiosos foram difamados e expostos. Ficou vários meses preso, sofreu um atentado ao sair de um dos muitos julgamentos nos quais foi réu e ficou paralítico, ainda no final da década de 1970. Mesmo aleijado moveu processos e foi processado diversas vezes, foi condenado e ficou preso num manicômio durante algum tempo. Cada vez mais rico, tornou-se uma figura áspera devido às suas insatisfações com a justiça americana e a hipocrisia social. Sua mulher, ex-prostituta, viciou-se em drogas e morreu de aids. Depois disso levou um famoso reverendo ao Suremo Tribunal onde ganhou a causa ficando livre definitivamente. Fabulosamente dirigido (o mesmo de 'Amadeus', 'Um Estranho no Ninho' e 'Hair'), lindamente fotografado e maravilhosamente sonorizado, este filme é um marco da cinematografia americana, especialmente por se tratar de diversos aspectos da cultura americana, aqui exposta em todas as suas contradições. Filme altamente recomendado. Esse mesmo Larry Flynt concorreu para as últimas eleições na Califórnia nas quais o Shwarznegger saiu vitorioso.
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