O Último Suspeito

Quem espera um filme policial vai encontrar é um drama sério e existencial ambientado numa triste cidade à beira-amar. O filme se passa entre Manhattan e Long Beach, tem uma fotografia estupenda e ainda mostra várias cenas antigas do local. A direção é muito boa, mesmo sem inovações. A trilha é um espetáculo à parte. É um filme completo, pois o roteiro é consiso e vai direto ao ponto. Conta a história de um policial que teve problemas na infância e enfrenta problemas semelhantes na maturidade. O policial ao investigar um assasinato descobre que seu filho é autor do crime. É afastado do caso e obriga-se a aproximar-se do filho que abandonou a muitos anos quando divorciou-se da mãe. O filho, um viciado em crack e outras drogas, cheio de problemas com a mãe, pai de uma linda criança, mata um traficante acidentalmente. O chefe do traficante o persegue e ameaça a mãe de seu filho e seu filho. Enquanto a polícia investiga o caso, o chefe do traficante mata um policial por engano e faz dele (o filho do policial) o principal suspeito. A ex do rapaz deixa seu filho com o pai policial do suspeito por receio que o traficante-chefe o mate. Enquanto o policial, agora afastado do caso, têm problemas de relacionamento com a atual namorada, a imprensa divulga novamente o caso da condenação de seu pai (avô do suspeito), que foi eletrocutado por ter raptado uma criança e deixado-a morrer, quando ele (o pai do suspeito) tinha apenas 7 anos de idade. O filme trata de questões sérias quanto à responsabilidade, compromisso, paternidade, profissionalismo, compreensão, etc, é um filme repleto de sentimentos, que podem te fazer sorrir, chorar e pensar.

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