4.12.15

Quarteto Fantástico

O filme é totalmente errado. Desde a falta de carisma dos atores até a caracterização de cada personagem. O filme é incrível. No sentido ruim da palavra. Não dá para crer em nada em nenhum papel. O gênio Reed Richards tem textos patéticos, bobos, tolos e completamente inconsistentes. São valas de um debilóide. A relação entre as personagens é fria e sem liga. O Victor Von Doom é um gênio rebelde adolescente  que recebe atenção sem merecimento, no entanto, é o único ator que ser salva e gosto dele desde "Rock'nrolla" (que tem uma trilha sonora excepcional). A trilha sonora não tem alma. A direção é fraca e nada inspirada. As inferências e constatações científicas dão esdrúxulas e estúpidas. Como a existência de um lugar em outra dimensão vai poder explicar a origem e o desenvolvimento de outro lugar? O quê uma outra terra poderia explicar sobre nossa terra? Ridículo. E como é que três homens ficam bêbados com uma garrafinha de whisky de 300 ml? Que forçada! Eu não fico procurando defeito mas eles pululam na tela. Pensamentos, atitudes e palavras dos personagens não casam com suas personalidades. Reed chama o Ben Grimm do nada. Num supetão numa madrugada resolvem ser os primeiros humanos a pisar na outra dimensão. Invocam a memória dos primeiros a pisar na Lua não se lembram de que eles estão fazendo isso na surdina enquanto os astronautas foram parte de um projeto e de um plano minuciosamente elaborado. Eles chegam lá, ficam impressionados com tudo fazem aquelas merdas inconseqüentes muito comuns de filmes com adolescentes. Victor Von Doom fica para trás num precipício de energia verde desconhecida. Voltam para a nossa dimensão. A cápsula deles foi foi danificada. Um pegou fogo, outro ficou esticado (por quê, por quê, por quê? - Cara, eles tentam explicar tudo e não explicam nada que mereça uma explicação de verdade). São capturados pela NASA. Reed foge (por quê, por quê, por quê?).  Passa-se um ano. O Coisa vira arma militar. Susan ficou superpoderosa, pode voar, fazer campos de força e ficar invisível (por quê, por quê, por quê? Se ela nem foi com eles, que raios a atingiu?). Ela ser uma CDF loira filha adotiva de um negro puxa-saco de babaca geniozinho com um irmão rebelde filho de papai que gosta de rachas e tem QI elevado. Que mata de combinação troncha! Ela é uma hacker que precisa de música para ajudá-la a pensar (que porra é essa?). Os diálogos são burros e inúteis. O coitado do Victor sumiu naquela circunstância e ninguém toca no assunto. Vão procurar o coitado assustado do Reed para abrir de novo o portal, mais de um ano depois e ninguém fala no pobre do Victor. Que falta de sentimento. É como se ele não tivesse existido. Esse filme é um caça níquel descarado que merece todo o fracasso recebido e todo repúdio dos fãs. E a voz do Coisa não era para mudar com sua nova estrutura corporal? O som de desmoronamento a cada movimento dele é um exagero desnecessário e chato. A Susan é tão insossa quanto sem sal. Os efeitos visuais são péssimos. Os melhores efeitos especiais são da Mulher Invisível (você imagina porque). E os óculos escuros que eles são usam quando devem ligar as máquinas são toscos. É patético. Deve ser uma piada de mal gosto. Quando Reed se junta novamente ao projeto, na primeira tentativa de abrir de novo o portal enviam outras pessoas (por quê, por quê, por quê correr o risco de envolver novas pessoas?). Em segundos acham o Víctor. Fundido com seu próprio traje (que providencial!). E a ira descabida do Victor? O que foi aquilo? Ele foi encontrado todo mazelado e dizia que esperava que eles voltassem. É resgatado e quando acorda resolve matar todos com violenta telecinese afirmando que a Terra está morrendo, que quer voltar e não vai deixar que destruam seu mundo. Uma merda de mundo sombrio, sinistro, desértico e solitário. Que diabos!

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