11.8.13

O Preço do Amanhã

No futuro dinheiro é tempo. Os seres humanos foram mudados geneticamente e agora possuem um relógio interno com contador no pulso. Todos nascem com direito de viver vinte e cinco anos. Ninguém envelhece mas quem quiser viver mais, terá que pagar pra isso. Quem é rico têm a possibilidade de viver eternamente com o viço de vinte e cinco anos. O tempo é a moeda corrente. Transporte, alimentação, vestuário, moradia e tudo mais é debitado diretamente do pulso. Da mesma forma, salário, benefícios, etc. são assim creditados. A inflação consome todo salário das pessoas mais pobres fazendo-as viver cotidianamente à beira da morte. Todos os dias pessoas morrem no meio da rua por falta de tempo. Os povoamentos são separados não pelos limites geográficos mas por fuso-horário. Todo um universo de relações e lógicas é criado neste filme. Pena que o roteiro é idiotizante e se perde em banalidades. Detesto filmes que menosprezam ou subestimam a minha inteligência. Um filho dedicado, esforçado e trabalhador vive feliz com sua lindíssima e jovem mae. Um milionário suicida doa toda sua fortuna em anos pro cara. Um motorista de ônibus não deixa a mãe do cara pegar o transporte porque ela não tinha tempo pra pagar a passagem (que morte idiota!). A mãe do cara morre. Ele se revolta. Resolve ir no fuso-horário dos milionários. Conhece a filha do maior banqueiro de tempo fodão-manda-chuva-milionário-pica-grossa-costa-larga-bambambam do planeta. Ele e filha do fodão causam o maior dos prejuízos e distribuem livremente todo estoque dos bancos de tempo do pai. E tipo vivem felizes para sempre... Tenho uma outra resenha sobre este filme aqui no blog.

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