30.10.14

O Retrato de Dorian Gray

Dorian recebe a herança de seu avô e toma posse de seus bens e imóveis em Londres. Sua juventude e beleza encanta a todos. Orientado por um dos seus novos amigos começa a desfrutar dos mais variados prazeres mundanos. Manda pintar um retrato e inconscientemente faz um pacto com o Diabo em troca de prazeres eternos. Aos poucos descobre que tudo que seu corpo sofre é transferido para sua pintura inclusive a velhice. Apaixona-se por uma atriz que não frequenta os círculos nobres do qual faz parte e não obtém aprovação dos seus pares. Sob a influência do amigo raparigueiro se desapega da jovem atriz que, grávida, se mata jogando-se no rio. O quadro com seu retrato faz imenso sucesso e o seu amigo pintor o pede emprestado para uma exposição na Europa continental. O quadro já está deteriorado e ele não permite que o mesmo saia de casa. Revela seu segredo ao retratista e o mata. Diante da comoção geral e por sua impunidade, sai pelo mundo devotando sua vida a todos os prazeres possíveis. Retorna a Londres vinte anos depois e surpreende a todos por sua juventude persistente. Apaixona-se pela filha do amigo pervertido que descobre o segredo de Dorian e destrói o quadro deixando sua filha enfurecida.
A direção de arte, ambientação, direção, fotografia e música são acima da média e convencem bem. O roteiro ficou muito redondo mas deixa a sensação de que não contou tudo.
Os diálogos são fantásticos e algumas frases são icônicas. Fiquei imensamente interessado em ler a obra original depois de assistir o filme.
Os dois filmes que vi hoje continham um diálogo em comum (o outro é Os 12 Macacos):
- Qual é o seu segredo?
- Se eu te contar terei que matá-lo.

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