Dorian recebe a herança de seu avô e toma posse de seus bens e imóveis
em Londres. Sua juventude e beleza encanta a todos. Orientado por um dos
seus novos amigos começa a desfrutar dos mais variados prazeres
mundanos. Manda pintar um retrato e inconscientemente faz um pacto com o
Diabo em troca de prazeres eternos. Aos poucos descobre que tudo que
seu corpo sofre é transferido para sua pintura inclusive a velhice.
Apaixona-se por uma atriz que não frequenta os círculos nobres do qual
faz parte e não obtém aprovação dos seus pares. Sob a influência do
amigo raparigueiro se desapega da jovem atriz que, grávida, se mata
jogando-se no rio. O quadro com seu retrato faz imenso sucesso e o seu
amigo pintor o pede emprestado para uma exposição na Europa continental.
O quadro já está deteriorado e ele não permite que o mesmo saia de
casa. Revela seu segredo ao retratista e o mata. Diante da comoção geral
e por sua impunidade, sai pelo mundo devotando sua vida a todos os
prazeres possíveis. Retorna a Londres vinte anos depois e surpreende a
todos por sua juventude persistente. Apaixona-se pela filha do amigo
pervertido que descobre o segredo de Dorian e destrói o quadro deixando
sua filha enfurecida.
A direção de arte, ambientação, direção, fotografia e música são acima da média e convencem bem. O roteiro ficou muito redondo mas deixa a sensação de que não contou tudo.
Os diálogos são fantásticos e
algumas frases são icônicas. Fiquei imensamente interessado em ler a
obra original depois de assistir o filme.
Os dois filmes que vi hoje continham um diálogo em comum (o outro é Os 12 Macacos):
- Qual é o seu segredo?
- Se eu te contar terei que matá-lo.
Os dois filmes que vi hoje continham um diálogo em comum (o outro é Os 12 Macacos):
- Qual é o seu segredo?
- Se eu te contar terei que matá-lo.