1.11.13

O Cavaleiro Solitário

O tal cavaleiro solitário passa a história toda acompanhado. Os efeitos visuais dão ao filme um aspecto peculiar. A computação gráfica é onipresente e nada disfarçada, pelo contrário, parece até uma proposta estética. O figurino e as locações são perfeitamente caracterizados. O humor é agradável e leve. Um advogado idealista e índio amalucado. Toda exuberância natural do Texas é lindamente fotografada. Sequências de ação mirabolantes. O roteiro é óbvio mas não decepciona. Muito bem contextualizado. A história se passa poucos anos depois do fim da Guerra Civil Americana e retrata de forma icônica diversos elementos das origens culturais e do passado histórico do EUA. Os conflitos indígenas, a corrida por metais preciosos, o progresso tecnológico (ferrovias, relógios, câmeras fotográficas, metralhadoras, etc.), migração chinesa e outras coisas. Tudo contado de maneira - superficial e - divertida. Tem muitos momentos engraçados mesmo. Boas sequências de ação, boas piadas, boas paisagens, boa direção e relativamente violento para os padrões Disney. Particularmente eu tive muitos lapsos de memória recursivos por causa da música e dos símbolos (estrela dos Texas Rangers, a indumentária country, etc.) que remontam a uma infância que julgava esquecida, minha primeira infância. Adorei este filme. Carismático, divertido, instrutivo, instigante e tecnicamente impecável.

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