13.9.13

Macunaíma

Um filme de 1969 baseado em obra literária homônima de Mário de Andrade. Irritante. Eu fiquei impaciente, inquieto e irritadiço. Não, isso não me enterte. Não senti nada de bom com este filme. Pelo contrário, senti uma imensa perda de tempo. Numa tapera ou casa de palha uma mulher morena dá a luz a um negro adulto que fica branco depois de tomar banho numa fonte.  Seu nome é Macunaíma. Sua maior característica é a preguiça. Sua falta de caráter permite que ele se relacione sexualmente com qualquer mulher mesmo a do amigo ou do irmão. Gosta de dinheiro mas não é disposto a grandes sacrifícios por ele. Não se importa em ser sustentado por um mulher ou qualquer um. Depois da morte da mãe vai com os irmãos pra cidade grande. Se envolve apaixonadamente com uma rebelde militante armada que o ampara e sustenta em troca de sexo. Ela é morta e ele decide enfrentar um magnata. Por fim ele volta pra sua terra natal e é abandonado por seus irmãos por causa de sua preguiça. Sozinho e preguiçoso vai tomar banho numa cachoeira e encontra uma Iara (sereia de água doce devoradora de homens) e termina o filme. Por não ter lido o livro do qual deriva o filme grande parte do que foi exibido ficou nebuloso pra mim. A trilha sonora é chata e original. A qualidade sonora é péssima, mas é típica daquele momento cinematográfico brasileiro. A narrativa dá saltos estranhos, mas todo o filme é esdrúxulo. A fotografia é equilibrada mas longe de ser realmente boa. Enfim, é uma obra de uso didático.

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