20.11.08

O Clube da Luta (Fight’s Club)


+- 150 min.
Direção: David Fincher
Fotografia: Jeff Croneweth
Música: The Just Brothers
Fox Pictures and Regency Enterprises, 2000.
Com Brad Pitt, Helena Bonhan Carter, Edward Norton.
Com uma direção inovadora o filme surpreende quanto a linguagem estética. Com efeitos gráficos literalmente viajantes, o filme encanta a cada minuto. A quantidade de efeitos visuais valem o filme. A história é muito louca, completamente paranóica e sem-cérebro.
O filme conta a história do nascimento de um grupo terrorista cujo objetivo é destruir o sistema financeiro internacional - entenda-se: capitalismo. É impressionante como associei o filme a catástrofe do 11 de setembro no WTC em NY. Fiquei imaginando se por acaso alguns dos malucos que planejaram aquele ataque não trabalhou no filme; ou se ficou esperando num dos prédios vizinhos para vêr de perto o que iria acontecer; ou se tentou avisar a todos sobre o que estava por vir... enfim, o filme é atordoante! Ainda mais com as sinceridades quanto às mensagens subliminares. O curioso é que o pivô de toda ação é um jovem talentoso de carreira promissora e sucesso financeiro. Um ícone do 'sistema'. Aquele que tem tudo do melhor. Uma vida invejável, típica daquelas em que muitos morrem querendo e outros vivem desejando ter. Melhores hotéis, vôos constantes, melhores roupas, melhores carros, mulheres...
Instigado pelo ritmo frenético de sua vida o jovem começa a ter insônia e passa a ter problemas com sua percepção da realidade.
Então desenrola-se uma rede acontecimentos que se vão complicando até chegar ao ápice, que é quando o grupo de novos terroristas resolvem executar o “Projeto Caos”. Conseguem destruir um dos maiores centros financeiros do mundo. Não consegui identificar a cidade, mas provavelmente NY. O passeio pelo submundo da mente humana passa por caminhos que vão do amor a violência extrema sem problemas.
A música também é ótima. Um som arrojado, pesado e novo. A fotografia ficou escura, mas é bem o clima do filme. O grande show ficou por conta dos efeitos visuais e das câmeras com movimentos lisérgicos impossíveis. É o que mais impressiona. Do começo ao fim do filme a realidade se mistura com o sonho, um mundo imaginário, virtual.
Gostei demais. O jogo com mensagens subliminares permeia todo o filme (só eu consegui identificar 3 momentos, e ainda assim só nesta segunda vez que vi o filme) fazendo do telespectador um cúmplice de toda trama.

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