5.9.07

Transformers


Decepção. Mesmo tendo bons momentos, esperava algo mais maduro, um roteiro mais inteligente. A narrativa, as próprias piadas e diálogos são absurdamente infantis, beirando a idiotice. No entanto, as relações mostradas são de extrema e gratuita violência.
Armamentos pesados são os brinquedos dessas crianças!
Transformers peca em outro aspecto: os movimentos de câmera, que por vezes atrapalham a visualização das cenas. Alguns momentos de extremo impacto visual muitas vezes são anulados com pobres diálogos emotivos.
Mais de duas horas de muita bala, explosões e tiros. Um clima de guerra pesado e constante, até no senso de humor.
É um filme cansativo, tem uma ótima trilha sonora mas algumas vezes é mal aplicada. É um filme repleto de mensagens ideológicas subliminares.
O contexto é de uma megalópole americana onde um jovem no fim da adolescência ganha seu primeiro carro que não por acaso é um 'Autobot', o Bublebee. Um 'Cubo' está na Terra. Os 'Autobots'e os 'Decepticons' estão vasculhando os espaço na busca do 'Cubo'. O 'Cubo' tem o poder de criar novos transformers. Os 'Decepticons' querem destruir a humanidade. Os 'Autobots' juraram protegê-la. Um avô desse jovem descobriu no Pólo Norte um estranho cubo. Esse achado se transformou num projeto secreto na década de 1930 (clichê! Como sempre, todo projeto secreto começa nessa década). Esse misterioso artefato revolucionou a ciência: o laser, o chip, a www, o dvd... Aí o 'merchan' come de esmola: E-Bay, Pepsi... O filme vira e-commerce... Agora os 'Decepticons' estão aqui e somente os 'Autobots' podem nos salvar.
Os efeitos ficaram muitos bons, mas não muito convincentes. A face dos robôs ficou muito estranha e pouco carismática. Percebi uma forte carga de mensagens subliminares principalmente envolvendo o consumo infantil e pré-juvenil, coisa que contrasta violentamente com a idéia de máquinas de guerra que se transformam em robôs gigantes superpotentes. A trilha sonora também deixou a desejar. A direção não me agradou. Enfim, é um filme pra botar na sala e começar a papear...
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