Déjà Vu

Filme pseudo-inteligente, mas muito confuso na verdade. Tem uma fotografia fraca apesar dos grandes e fenomenais efeitos de câmera. A trilha-sonora é bastante sutil. A direção é tumultuada e o roteiro confuso.
A história se passa numa das cidades mais negras e francesas dos EUA, Nova Orleans, no período do Mardi Gras (o carnaval americano - não confuda com o 'Carnival' que é uma espécie de festa circense e feira de horrores). Um patriota exaltado comete um ato terrorista explodindo uma balsa com mais de 500 marinheiros e familiares.
Para descobrir o autor as autoridades americanas contam com uma invenção estranhíssima, muito mal explicada e dificilmente palatável. Através de 4 satélites seria possível observar qualquer pessoa de qualquer ângulo dentro de qualquer lugar, com áudio inclusive. Um absurdo lógico, que se torna ainda mais intragável quando ele informa que esse aparelho abre uma espécie de janela temporal que permite essa visualização privilegiada a quatro dias atrás.
Do meio do filme pro final a gente descobre que não só é possível olhar o passado em tempo real, mas enviar coisas e pessoas pra lá.
O filme termina de um jeito estranhamente tranquilo, mas dá a entender que haverá continuação, pois o protagonista salvou todo mundo menos ele mesmo.
A narrativa nos faz refletir sobre os perigos da supervalorização e da exaltação extremada, podendo o maior perigo estar dentro do nosso país e de nós mesmos.
Saiba mais:
Sobre o Mardi Gras
Wikipédia
Cinema com Rapadura
Interfilmes
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