29.6.13

Inimigo Meu

Reflexivo. Assisti este filme em 1987. Eu tinha 13 anos. No novíssimo videocassete do vizinho. O filme era um sucesso aclamado por público e crítica. É inovador e ímpar em muitos aspectos. Repleto de metalinguagem, o roteiro trata da convivência com o diferente, da dedicação, do comprometimento, da lealdade, do respeito mútuo e da obediência cega. Em 2092 os humanos disputam com os draxs (uma raça alienígena) uma certa região da galáxia. Dois combatentes de lados opostos caem em um planeta e se veem obrigados a se unirem para sobreviver. Os draxs são répteis hermafroditas. O drax morre enquanto dá a luz a seu filho. O humano se vê obrigado a criar o bebê drax enquanto descobre que outros da mesma raça estão sendo escravizados por humanos num minério de ferro nas proximidades. A ambientação é bem legal. A fotografia é carregada em tons avermelhados. A trilha sonora é típica dos anos oitenta com metais e orquestra. Os efeitos visuais são super caprichados, os efeitos especiais caros e complicados, as concepções e conceitos tecnológicos são bem convincentes e a maquiagem é incrível. O filme é um drama existencial e filosófico de questionamentos, conceitos e atitudes. A última meia hora é repleta de ação parece até outro filme.

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