20.7.09

Frida


Um filme magnífico. Sensível e profundo. Quem diria que Trotsky traçou Frida Kahlo?! O filme se passa na década de 1920, auge do poder comunista na Rússia. Mostra que o pintor Diego Rivera era um comunista idealista vulgar (como deveriam ser todos) que se opunha à Lênin por suas distorções do ideal comunista, e, posteriormente à Trotsky, desta vez por uma mescla de ciúme e idealismo. A sina da vida de Frida, suas decepções e permissões, sua criatividade e amargura. Ela era maluquíssima, fumava feito uma caipora e bebia que era uma beleza. Sofreu um acidente que maculou sua vida. Me identifiquei demais com Rivera, com sua concupiscência e liberdade. Que filmão! Adorei mesmo! Trilha sonora belíssima, uma direção criativa, uma fotografia inovadora. É um filme-arte. Não chega a ser um filme conceitual, mas é como um mergulho no mundo maravilhoso da arte da pintura e da imaginação. A exposição de velhos conceitos morais, o ciúme, o desejo, o prazer, a liberdade, o "viver", enfim, é um filme pra ser visto e revisto.
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