5.6.09

Alguém Tem Que Ceder


Engraçado, inteligente e romântico. É o melhor filme de comédia que vi esse ano. Um filme completo. Um texto inteligente e moderno. Situações surpreendentes. Falas engraçadas. Tiradas fantásticas. Piadas muito cômicas. Envolvente. Profundo. Sério. Filosófico. Dramático. Muito, mas muito engraçado. Um humor adulto, maduro. A direção não é lá essas coisas, mas também não enfraquece o filme. A trilha sonora é animada e romântica, mas um pouco brega. A fotografia é boa, mas foi pouco explorada. Mas o forte mesmo é o roteiro. Ele começa com um namoro de impulso entre a jovem filha de uma famosa dramaturga cinqüentona e um empresário sessentão. Eles vão passar dois dias na casa de praia da mãe dela, mas a mãe dela resolve ir para lá também. Então eles resolvem passar aqueles dias juntos mesmo: a moça de 30, sua tia de mais de 40, sua mãe de mais de 50 e o namorado de mais 60 da moça. Claro que a mãe não concorda com esse romance e fica alfinetando o cara direto. O filme é repleto de surpresas e não convém contar aqui até por que tornaria essa crítica um saco. Eu sei é que ele acaba tendo um ataque do coração e o jovem médico que o socorre se apaixona pela mãe da moça. E ele fica ao cuidados da mãe enquanto a moça volta rotina e eles acabam se envolvendo, e acontecem coisas e a moça se casa, e a mãe termina a peça que estava escrevendo, e a peça se torna um grande sucesso, e o sessentão descobre que virou um personagem da peça... É um filme de grandes sentimentos, belas emoções.
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