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O filme trata cômicamente de assuntos verdadeiramente sérios: terrorismo, guerra étnica, crenças, realização pessoal, etc. Tenta de forma sutil satirizar e banalizar assuntos, para muitos, sagrados. Valores morais, existenciais, sexuais, religiosos, étnicos... O roteiro é uma bobagem quadrática, com textos absurdamente idiotas, mas por vezes engraçados. A fotografia é boa. A trilha sonora é bem escolhida, mas não cativa. A direção é ótima, com sequências mirabolantes e criativas, infelizmente permeada de clichês. Um super-agente israelita estranhamente indestrutível, se desilude com a política de guerra do seu país e simula sua morte para viver seu 'american dream': cortar cabelos! Nos EUA passa a trabalhar no salão de beleza de uma moça palestina (irmã de seu arqui-inimigo) pela qual se apaixona. O estranho personagem veste-se como uma bicha, mas transa com todas as clientes do salão sem distinção ou discrição. Detona lá mesmo, num quartinho do salão. O filme é muito doido e divertido.
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