11.4.08

Metrópolis


(1926)
Fritz Lang
È um filme mudo cuja trilha sonora é povoada por violinos e orquestra e que sem dúvida merece uma refilmagem. Apesar de sua suposta antiguidade é um filme com tremendas idéias originais e novidades. Efeitos visuais incríveis (principalmente para os padrões da época) e uma dinâmica quase contemporânea. É fascinante perceber isto!
A história se passa em 2026 quando finalmente o homem constrói uma máquina que substitui o ser humano em todas as tarefas. Um robô humanóide perfeito e apto a catar todas as ordens esdrúxulas de um capitalista ambicioso.
“Deixem as máquinas paradas”
John Fredersen é o senhor de Metrópolis e seu filho se apaixona por Maria, uma mulher que é símbolo da luta pelos direitos dos trabalhadores. Enquanto uma mulher-robô (cópia cibernética de Maria) incita a violência entre o proletariado, a verdadeira Maria prega a paz e a paciência. Com o caos instalado a Metrópolis afunda entre suas barragens rompidas e desmantelos urbanos. O filme termina com uma citação:
“Não pode haver compreenção entre mãos e cérebro a menos que o coração haja como mediador” e apenas uma atitude cordial e compreensiva será capaz de trazer a harmonia para a humanidade.
Saiba mais:
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