18.6.02

Tá Todo Mundo Louco

Rat race

Com lanai chapman, rowan atkinson, John cleese, whoopi Goldberg, cuba gooding jr., seth green, wayne knight, jon lovitz, breckin meyer, Kathy najimy, amy smart, dave Thomas, vince vieluf,

Paramount pictures, 2001

Direção
Jerry zucker

Fotografia
Thomas ackerman, asc

Musica
Jonh powell

Mais uma comedia de corrida maluca. O filme é quase um remake de todos aqueles filmes de corrida do ouro ou em busca de tesouro promovida por um milionário excêntrico. O filme não tem quase nada de original, mas diverte. De original mesmo só os erros de continuidade que percorrem todo o filme. Direção fraquinha, fotografia básica, música mais ou menos. Qualquer criança adoraria. O premio é de dois milhões de dólares e quem chegar primeiro em Silvercity no México recebe a bolada. Me despertou um certo receio quanto os ideólogos do Nazismo, do Fascismo, do martírio, da desventura, da desgraça, da miséria, das do fim.

Magnólia

For fa and ea

1999, New Line Cinema

178 min.

Com tom cruise e Julianne moore

3 indicações para o Oscar

Direção e roteiro
Paul Thomas Anderson

Fotografia
Robert elswit

Música
Jon brion

CENAS DAS MAIS DANTESCAS DO CINEMA CONTEMPORÂNEO. Até que ponto algo é perdoável? O ser humano é capaz de coisas desumanas, mas também é capaz de arrepender-se! O filme conta histórias paralelas. Histórias de relações entre pais e entre pais e filhos principalmente. Uma conta a tragédia pessoal de um garoto abandonado com a mãe pelo pai, é a história de um desprezo, outra conta a história de cobranças do pai, outra do assédio sexual do pai, outra de frustração pela falta de amor demonstrada pelos pais, outras falam de arrependimentos, intolerâncias, impotências. Mas nada impressiona mais que a repentina chuva de sapos. Uma metáfora impagável diante de tantas complicações existenciais. A direção belíssima explora um jeito diferente de contar historia. Tanto que passei o filme inteiro procurando relações pessoais entre os personagens, o que só acontece muito sutilmente. Gostei, é um belo filme. A fotografia também está de parabéns e a música é encantadora. Só não achei a “magnólia”.
novidades na webmagno

15.6.02

Terra de Ninguém

No man’s land
200.000 mortos... 2,5 milhões de refugiados...É um filme fascinante e comovente. Impressiona os aspectos reais do filme. Repleto de humor (negro) e cheio de atitudes irracionais. Numa paisagem linda um acontecimento tão terrível. Surpreende. O filme tem uma direção muito boa, e a música também é muito bem pontuada. Terra de ninguém é um lugar fronteiriço entre as tropas servias e os bósnios. Um lugar de trincheiras, e é lá onde se passa todo o filme. Vemos as tropas da ONU e os jornalistas como agentes neutros no meio de tanta loucura. As discussões infantis entre os sérvios e os bósnios é motivo de piada. De uma forma leve assistimos a uma das mais aterradoras realidades. A situação é a seguinte: Uma tropa de resgate bósnia é surpreendida por um nevoeiro e se perde. Ao amanhecer a nevoa se dissipa e eles são arrasados pelos sérvios. Sobrevivem dois bósnios. Dois sérvios vão inspecionar o lugar para ver se estão todos mortos. Os sérvios armam uma mina embaixo de um dos bósnios sobreviventes que estava desmaiado. O outro bósnio que se escondera mata o sérvio que armou a mina e fere o outro. A confusão é esta. Um bósnio vivo em cima de uma mina que explodirá se ele se levantar. Um bósnio armado e ferido dentro de uma trincheira com um sérvio armado e ferido dentro da mesma trincheira. Conseguem um breve cessar-fogo chamam as tropas da ONU e a mídia. A discussão agora é quem vai fazer alguma coisa. É um filme muito esclarecer e crítico. E tem um final que mexe com a gente. Vale a pena ver, rever e rever. Altamente recomendável. Principalmente por tratar de um assunto tão sério de forma leve e densa, característica rara em filme do gênero.

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Felipe398

A Revelação – dois mil anos de maldição

Revelacion

110min

Com terence stamp, udo kier e derek Jacobi

Romulus film, 2001

Direção
Stuart urban

Fotografia
Sam mccurdy

Música
Edmund butt


Ciências ocultas, misticismo, religião, crenças, ciências, astrologia, profecias, símbolos sagrados, códigos secretos, holística, enfim, os autores juntaram todas as impossibilidades e reforçaram um antigo mito: a volta de Cristo. Numa confusão de informações superficiais, o filme interpreta códigos gregos, penetra na máfia maçônica, invade o Vaticano, os beneditinos, os judeus, joga uma cachoeira de dados rasos sobre um assunto profundo. Cavaleiros Templários, Madalena, Turquia, Espanha, França, Itália, o filme nos remete a mundos de possibilidades improváveis e nos deixa no final a esperança de um filho legítimo de Deus e um clone que poderia ser o verdadeiro anti-Cristo tutoriado equivocamente pelo Vaticano como o descendente direto de Cristo. O filme é uma confusão e não me convenceu. Mas é rico em interpretações simples de símbolos como o de Vênus, da Estrela de David (aquela de cinco pontas), de símbolos da maçonaria, enfim, uma miríade de sem fim de conceitos baseados em interpretações, revelações e visões. O filme é intrigante, quase inteligente, mas não chega a ser imprevisível nem sensacional. A direção e a fotografia deixam um pouco a desejar e a trilha sonora também não chama atenção. Vale a pena assistir de novo mas não é urgente. É um filme didático da pra render várias discussões com seus elementos políticos, ideológicos e religiosos. Um detalhes sinistro são as formas que a maçonaria usa para punir e matar seus “traidores”.